A existência humana pode ser divididas em três partes, mas todas dependem do mesmo início: a busca pelo amor. Esta busca, como informado antes, pode ser dividida em três partes e pode, ou não, seguir necessariamente essa mesma ordem:
A primeira parte ocorre quando encontramos o amor, nessa parte o sentimento de sentir-se completo surge em nós e basicamente nossa vida ganha um novo objetivo: manter esse sentimento sempre renovado. Acender uma fogueira é mil vezes mais difícil do que simplesmente mantê-la acesa.
A segunda parte ocorre quando nos desiludimos com um suposto amor. Nessa parte, o sentimento é o mesmo quando você toca algo quente ou gelado e, depois de soltar, ainda é possível sentir que esse algo ainda está em suas mãos. Portanto, quando nos desiludimos, fica-se o sentimento de perder algo, de deixar escapar algo que antes nos preenchia, como uma bexiga esvaziada, que mesmo sem estar cheia, não volta ao seu formato e tamanho de antes.
A terceira e última parte é quando encontramos um amor proibido por qualquer razão. Nessa parte, o sentimento é de incapacidade, impotência. O sentimento é o de passar fome por meses e se deparar com um enorme banquete, mas apenas poder dar uma leve mordida na casca de uma azeitona. Sua fome jamais será saciada e, por alguns momentos, você pode até se convencer de que não está com tanta fome assim, mas esse convencimento não dura muito, principalmente quando se vê que existe outra pessoa se deliciando com o banquete em sua frente. Nesse estágio, até mesmo sentimentos positivos, como o amor, tornam-se venenos mortíferos e são capazes de levar pensamentos lindos e maravilhosos aos mais mórbidos e que nenhum ser humano em plena consciência deveria ter. Desequilíbrios são facilmente visíveis nessa terceira parte, sendo necessário o controle emocional de um cirurgião para simplesmente poder estar no mesmo espaço ao mesmo tempo.
A busca pelo amor é a solução de todos os nossos problemas, mas, da mesma forma, é a causa de todos eles.
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