terça-feira, 2 de julho de 2013

Veredas da alma

Tão bela quanto a noite,
Tão pesado quanto o açoite,
Eis a beleza da vida,
Essa é a feiura da lida.

Hei de partir sem destino marcado,
Do qual tanto haviam me falado.
Para enfim alcançar o descanso,
Por isso, nas trevas me lanço.

Parto em breve, mas continuo ao teu lado,
Não chore por mim, meu amor,
Imploro que não chore, apesar de tanta dor.

Volto em breve, mas estarei longe de teus braços
Enquanto sigo em busca da calma,
Devo partir e caminhar pelas veredas de minha alma.
 [Lucas Dardenne]

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