domingo, 6 de junho de 2010

Chuva...

O dia de hoje me aparece,
Porém sua imagem me vem à cabeça
E rapidamente me entristece
E eu imploro para que ela desapareça...

A dor de hoje, ela é diferente
E as nuvens no céu caem em prantos,
Sua ausência me doi ardentemente
E os céus cessam seus cantos...

O silêncio logo toma conta,
E a solidão inicia sua ditadura
Trazendo consigo a afronta
Contra todo amor e ternura.

A chuva que lava minh'alma,
Leva consigo toda minha dor,
Ela finalmente me acalma
E logo desperto desse sonho de amor.

Enfim some esse desejo platônico
Trazendo a desejada realidade
Porém só o amor é tão harmônico
E me aproxima da felicidade...

Eis então o grande paradoxo,
Ora amar e ser amado, ora amado e anonimado
Tamanho dilema nada ortodoxo,
E a Chuva chove varrendo o pecado.

Chove a Chuva, descendo a ribanceira
Chora o céu, limpando toda a vida
Limpe nossa alma à sua maneira
E cure de nós essa ferida...


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