O suicídio já tomara completamente sua cabeça, o tormento que guardava há anos estava sendo expelido em forma de sangue e suor frios. O local absorvera sua angústia, as paredes transpiravam o mal.
Pouco restava a se fazer, eram poucos milímetros que seguravam o gatilho da arma. Bastava ele apertar e ter uma boa morte, mas o que era aquele medo? Um receio, talvez um pouco de insegurança à respeito da vida pós-morte, ou também por ter a víl esperança de enfim ser amado por ela.
O sangue estava agitado, já era complicado diferenciar sangue e adrenalina que corriam em suas veias. Suas pupilas estavam dilatadasm estranha semelhança com uma lua cheia porém negra.
As lágrimas enfim vieram à tona, ouvira o telefone tocar. Por ingênuidade ele atendeu e ouviu uma voz feminina e suave implorando para que ele não fizesse nada. Porém ele reconheceu a voz e percebeu de quem se tratava, logo ele já estava soluçando, implorando para que ela o amasse. A voz sumira completamente do telefone, e a dor no peito voltou com a força total.
Se jogou de joelhos ao chão e implorou para que Deus iluminasse seu caminho. Se passaram alguns minutos e nada.
Tendo novamente sua arma calibre .38, estava decidido. Colocando sua arma contra a têmpora.
Fechou os olhos, puxou o gatilho e enfim viveu feliz para sempre...
Um comentário:
triste
Postar um comentário