quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Moscas

Ele estava deitado na cama tentando dormir, quando de repente escuta um zumbido meio distante, ignorava-o e tentava dormir. O zumbido foi ficando mais alto, e mais alto, e mais alto, até que finalmente sentiu um comichão ligueiro na sua orelha esquerda, não se aguentou e levantou da cama determinado a parar aquela maldita mosca.

Pegou seu armamento e foi à guerra, PÁH! errou, PÁH! por pouco! PÁH! MOSCA MALDITA, CUSTA MORRER?! Decidiu que usar a força brutar não era suficiente, então apelou para armas químicas, pegou seu inceticida e voltou convicto na sua guerra. 100, 200, 400, 750mls de veneno e nada daquela mosca cair. "Osso duro de roer!" logo pensou.

Decidiu então pegar um bom-ar e um isqueiro para incinerar aquela desgraçada! Voltou com um último brilho de esperança nos seus olhos. "Ahá! agora eu te pego sua filha-da-mãe! Pousou? Vacilou! AGORA VOCÊ ESTA MORTA!" Acendeu o isqueiro com cautela e apertou o bom-ar, uma labareda atingiu a cortina na qual a mosca estava pousada e começou um incêndio, ele saiu correndo pegar algo para apagar o fogo, mas quando voltou o fogo já tinha se espalhado pela sala inteira, ligou para os bombeiros e tocou o alarme de incêndio do prédio.

Depois de apagarem o incêndio os bombeiros perguntaram-no a causa do fogo, ele com vergonha disse: "Olha, é uma história engraçada, vocês não vão acreditar, mas tinha uma mosca..."

Moral da história: As vezes fazemos tempestade em copo d'água, na hora do frenesi dificilmente pensamos racionalmente e acabamos fazendo coisas erradas...

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