Quem foi o gênio que decidiu que algumas palavras no plural são pronunciadas de forma diferente? Por exemplo: esforço e esforços. A palavra esforços não teria mais a vogal tônica "ô" e sim a vogal tônica como "ó".
Ops, perdi a linha do texto, desculpem-me. Hoje, numa conversa com aleatória com algumas pessoas comuns, percebi que elas comiam a maioria dos plurais, dizendo barbáries como "as aula" e "somos vítima das situação". Me dá um aperto horrendo no peito quando vejo pessoas privadas de uma fala correta. Não estou dizendo para o português falado ser igual ao escrito, isso seria algo muito bizarro.
Eu, na minha condição de paulista, cometo minhas gafes clássicas: "Culher", "Caxa", "dois pastel" e "a gente vai". São coisas comuns que nem nos damos conta, mas isso não significa que eu não me importo em falar assim. Novamente perdi a linha do texto.
A questão é, o plural é uma daquelas coisas que facilitam a compreenção da fala, assim como a vírgula ajuda na compreenção da escrita. Imagine o mundo sem vírgulas e sem plurais!
-E ae vamo no cinema com aquelas menina?
-Vamo ae ai nós come aquelas batata frita...
Cruzes, fiquei inojado só de pensar... Pera ai, já é mais ou menos assim! Na internet as pessoas não gostam de usar vírgulas, parece que se você aperta o botão da vírgula seu dedo cai. E na vida real as pessoas não usam plurais.
Eu mesmo já estou vendo daqui uns anos. Qualquer um que saiba escrever terá lugar na Academia de Letras. E aquele que conseguir escrever um livro usando uma ortografia rica será considerado a reencarnação do próprio Machado de Assis!
Vamos lá pessoal, caça às barbaridades!
Um comentário:
Verdade, "os amigo" já basta, ter que falar "os amigos" é pleonasmo, se é "os" já sabemos que é mais de um amigo.
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